Espírito Santo

Defa identifica organização criminosa que causou prejuízo de meio milhão de reais em vítimas na Grande Vitória

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A Delegacia Especializada em Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa) identificou cinco pessoas que fazem parte de uma organização criminosa suspeita de praticar o golpe da “falsa carta de crédito” contra mais de 20 pessoas, na Grande Vitória, causando o prejuízo de, aproximadamente, meio milhão de reais.

Os suspeitos são oriundos de Minas Gerais e se instalaram no Espírito Santo, em junho de 2020, permanecendo até janeiro deste ano. Eles alugavam salas comerciais de alto padrão, para dar credibilidade ao golpe e fazerem o número maior de vítimas. É o que conta o titular da Delegacia Especializada em Crimes de Defraudações e Falsificações, delegado Douglas Vieira.

“Eles abriram a sala para dar mais credibilidade. Entretanto, mudavam de local, entre 30 e 60 dias, para fugir da ação da polícia e do consumidor, para que quando fossem cobrar, eles não estivessem mais lá”, conta o delegado.

As investigações apontavam que o golpe funcionava da seguinte maneira: por meio de propaganda na mídia ou nas redes sociais, os estelionatários prometiam a liberação do crédito total (carta de crédito) para a compra de determinado bem, geralmente um veículo, mediante o pagamento de uma quantia a título de entrada, de R$ 5 mil a R$ 45 mil, fazendo com que as vítimas acreditassem estar adquirindo uma cota contemplada de consórcio de R$ 35 mil e R$ 250 mil. 

“Depois que o contrato era assinado e o pagamento feito, as vítimas eram orientadas a aguardar até 60 dias para a transferência da carta de crédito para o nome delas. Passado esse tempo, tais transferências não aconteceram, os telefones de contato não respondiam mais e no endereço da “empresa” revendedora as vítimas se depararam com as portas fechadas”, ressaltou o delegado Douglas Vieira.

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Orientações: 

– Desconfiem da venda de carta de crédito contemplada; 

– Não acreditam na entrega posterior de crédito;

–  Não acreditam na entrega posterior de bem.

Os suspeitos continuam foragidos e, por isso, a Polícia Civil, destaca que a população pode auxiliar na investigação por meio do telefone Disque-Denúncia 181.

Texto:  Matheus Zardini

Assessoria de Comunicação Polícia Civil

Comunicação Interna – (27) 3137-9024

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Atendimento à Imprensa:

Matheus Zardini

(27) 3636-9928 / (27) 99297-8693

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