Goiás

Grupo é preso por fraudar intermediação na compra e venda de caminhão

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A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Gref/Deic), prendeu em flagrante delito, no dia 4 de abril, uma mulher e três homens, suspeitos de integrarem uma associação criminosa voltada para a prática do crime de estelionato eletrônico na modalidade “Golpe do Intermediário”.

As investigações tiveram início pouco antes da prisão do grupo, pela manhã, quando os agentes do Gref/Deic receberam informações da Delegacia de Cidade Ocidental, as quais davam conta de que dois homens foram enganados por uma pessoa que se passou por um intermediário na compra e venda de um caminhão.

Para a consecução do crime, um dos integrantes do grupo, após visualizar o anúncio do veículo, ludibriou tanto vendedor quanto o interessado em adquirir o bem. Para o vendedor, o intermediário alegou problemas referentes a um inventário e, por este motivo, precisava pagar R$ 63 mil para o cunhado ou dar um caminhão para ele. Por outro lado, afirmou para o interessado em adquirir o caminhão que este era de propriedade de um cunhado, mas toda a negociação deveria ser tratada com ele. Em seguida, após marcar uma visitação para o interessado em adquirir o veículo automotor pudesse visualizá-lo, o intermediário ofereceu o bem pela quantia de R$ 35 mil, despertando ainda mais o interesse do comprador.

O comprador, após concretizar a negociação com o intermediário, acreditando que este, de fato, agia em nome do proprietário do veículo, transferiu R$ 35 mil para uma conta informada pelo intermediário como se fosse a conta bancária da esposa. Contudo, ao tentar transferir o caminhão perante o órgão de trânsito e falar com o real proprietário, descobriu ter sido vítima de um golpe.

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Munidos de tais informações, os policiais realizaram uma série de diligências e conseguiram localizar e capturar a beneficiária da transferência. Em seguida, identificaram que parte dos valores havia sido sacado por ela e pelo companheiro, diretamente no banco. Além disso, descobriram que o homem era o responsável por movimentar as contas e, além de sacar parte do produto do crime, realizou diversas transferências para outros indivíduos.

Com essas novas descobertas, outras diligências foram realizadas e outros dois suspeitos de integrarem o grupo foram localizados e presos, ambos possuidores de passagens por crimes patrimoniais, sendo um deles já monitorado por tornozeleira eletrônica e outro, em cumprimento de livramento condicional, por ter sido condenado pela prática do crime de tráfico de drogas.

Diante de todo panorama fático, os quatro conduzidos foram autuados pela prática dos crimes de associação criminosa e estelionato na modalidade eletrônica, infrações penais que, somadas, podem chegar a uma pena de 11 anos de reclusão. As investigações prosseguirão para identificação e prisão dos demais integrantes do grupo criminoso.

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