Distrito Federal

Operação Shark: PCDF prende grupo criminoso que movimentou R$ 90 mi em golpes financeiros

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Na manhã desta quinta-feira (5), a Corf, com o apoio do Procon/DF e Polícia Civil do Rio de Janeiro – PCERJ, deflagrou a Operação Shark (tubarão em inglês), visando desarticular organização criminosa que atua no DF, RJ, em SP e PE, onde um grupo de empresas denominadas de “consultoria financeira” ludibriam consumidores com a falsa promessa de vantagens.

Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária na região central de Brasília (SRTVS e SCN), na cidade do Rio de Janeiro (Centro, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Taquara, Engenho Novo, Guadalupe) e em Nova Iguaçu/RJ.

Os golpes são realizados conforme o perfil das vítimas: servidores públicos, idosos e aposentados que possuem ou possuíram empréstimos consignados, mas que ainda têm margem para novos empréstimos. O contato inicial é sempre através de ligação telefônica.

Em uma das modalidades, os funcionários das empresas afirmam falsamente terem sido contratados por bancos no DF e pelo Banco Central, justamente neste período de pandemia, para informar sobre a possível restituição de taxa paga de forma indevida, fazendo que tais pessoas compareçam aos escritórios localizados nos três estados e no DF. Ao chegarem ao local, são induzidos a contratarem novos empréstimos pessoais e a repassarem os valores para a conta daquelas empresas.

Outra forma de induzir a erro as vítimas é o oferecimento de redução das parcelas do empréstimo, inicialmente através de um tipo de portabilidade, mas na verdade o cliente acaba contratando novos empréstimos, com taxas até mais elevadas, onde também realizam a transferência do valor para as empresas.

Em todos os casos, as empresas não efetuam o pagamento dos valores repassados, causando prejuízo aos consumidores que se tornam devedores em dois ou mais contratos de empréstimos.

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No DF, até o presente momento foram identificadas cerca de 70 vítimas, existindo várias reclamações em sites especializados. As vítimas inclusive criaram páginas nas redes sociais para denunciar os golpes.

As investigações se iniciaram no começo de 2020 e foi detectada a movimentação de cerca de R$ 90 milhões durante um ano.

As penas são: crimes contra a relação de consumo – detenção de dois a cinco anos; organização criminosa – reclusão de três a oito anos; e lavagem de dinheiro – reclusão de três a dez anos.

Assessoria de Comunicação/DGPC
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