Distrito Federal

PCDF desarticula grupo criminoso que movimentou R$ 8 milhões com agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro

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Nesta segunda-feira (16), a Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF, por meio da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais — Corpatri, deflagrou a Operação S.O.S. Malibu para prender sete integrantes de uma organização criminosa, baseada em Vicente Pires/DF, voltada à prática de delitos de agiotagem, extorsão e lavagem de capitais. Pelo menos 15 mandados judiciais foram cumpridos nas cidades de Vicente Pires, Taguatinga e em São Paulo/S, com o apoio do Deic/PCSP.

Na operação, foram presos cinco operadores financeiros do grupo, responsáveis pela dissimulação, isto é, pela sequência de transações e saques em contas de empresas de fachada, que visavam conferir aparência lícita aos valores oriundos da agiotagem. Três deles também eram responsáveis pela ocultação dos valores da agiotagem, pois cediam os nomes para o registro dos veículos de alto luxo, cujo verdadeiro dono era o líder da organização criminosa.Os mandados de prisão, busca domiciliar e apreensão e sequestro foram expedidos pelo juiz da Vara Criminal de Águas Claras.

A investigação apontou que o grupo era voltado ao empréstimo de dinheiro a juros superiores aos permitidos por lei (usura ou agiotagem) e cobrava os valores mediante o emprego de grave ameaça. Durante as cobranças, além das ameaças, o grupo tomava veículos e exigia a transferência de imóveis dos endividados.

A apuração ainda demonstrou que os valores da agiotagem eram ocultados por meio da aquisição de veículos de luxo, registrados em nome de terceiros, bem como através de quatro empresas de fachada, sediadas em Águas Claras e Vicente Pires.

Nos últimos dois anos, o grupo criminoso, chefiado por um sargento da PMDF, adquiriu oito veículos da marca Porsche, cada um com valor aproximado de R$ 1 milhão e, nos últimos seis meses, movimentou mais de R$ 8 milhões.

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Três veículos da marca Porsche e um veículo BMW/X4 foram apreendidos durante a operação. Os carros aprendidos estão avaliados em R$ 3 milhões. Também foram bloqueadas sete contas bancárias, de pessoas físicas e jurídicas, com o bloqueio e sequestro de R$ 8 milhões.

“A engrenagem criminosa era altamente lucrativa e demandava saques em espécie de quantias milionárias. Em ação controlada comunicada à Justiça, a DRF acompanhou dois saques milionários, nos valores de R$ 800 mil e R$ 530 mil”, destaca o delegado e coordenador da Corpatri, André Luís Leite.

A estrutura do grupo, segundo apurado, era hierarquizada e havia divisão de tarefas. Na cadeia de comando havia dois integrantes da mesma família, que emprestavam os valores e cobravam os endividados, mediante grave ameaça. O líder do grupo ainda era responsável pela aquisição dos veículos de alto luxo.

Assessoria de Comunicação/DGPC
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