Goiás

PCGO indicia investigado por roubo majorado; suspeito de alta periculosidade roubou loja de fantasias

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e seu Grupo de Repressão a Roubos (GARRA), concluiu nesta semana as investigações de dois crimes de roubos majorados, ocorridos na capital.

Entenda os casos:
No dia 19 de outubro de 2020, o suspeito Felizardo dos Santos Saraiva (47 anos) se passou por cliente interessado na compra do imóvel da vítima, um idoso, no Setor dos Funcionários, que estava anunciado para venda. No momento da visita, o suspeito rendeu a vítima e, com o uso de um revólver, anunciou o assalto. Para garantir a execução do crime, bem como a fuga, o suspeito dopou a vítima com a ingestão de medicamentos e a amarrou. Assim, conseguiu roubar o carro e diversos objetos da residência.

No dia seguinte, o suspeito, passando-se novamente por cliente, entrou no estabelecimento comercial de outra vítima, numa loja de fantasias no Setor Central e, enquanto era atendido, sacou o revólver e anunciou o assalto. O suspeito, agindo do mesmo modus operandi do roubo anterior, dopou a vítima com medicamentos e a amarrou, depois fugiu do local, subtraindo o veículo e diversos objetos.

Além da máscara facial para dificultar a sua identificação, o suspeito, nos dois crimes, utilizou um chapéu, estilo caribenho. Após identificado, verificou-se que o suspeito é de alta periculosidade, com diversas anotações criminais nos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Distrito Federal e Goiás. Inclusive, foi condenado pelo crime de extorsão mediante sequestro na cidade de Aracaju (SE), tendo fugido no início de 2020 do presídio de segurança máxima do referido estado quando cumpria pena. Desde então, é considerado foragido da Justiça. Além disso, utiliza nome e documentos falsos, sobretudo “Sandro” e “Paulo”, destacando-se que, em janeiro do ano de 2021, foi autuado em flagrante na cidade de Maceió (AL), utilizando nome falso, ocasião em que foi liberado na audiência de custódia, com paradeiro incerto e não sabido desde então. Com efeito, suas condenações superam os 50 anos de prisão e agora ele ainda responderá por mais dois crimes de roubo majorados.

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A Deic representou por sua prisão preventiva no relatório final dos inquéritos. O mandado de prisão será incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão, para que, onde ele esteja foragido, possa ser preso e colocado à disposição do Poder Judiciário.

A divulgação da imagem e identificação do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019, Portaria nº 547/2021 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pelo inquérito, especialmente porque o indiciado é suspeito de praticar outros crimes graves e a divulgação de sua imagem pode auxiliar no esclarecimento de outros crimes, após reconhecimento por possíveis testemunhas e viabilizará as denúncias de seu paradeiro para que seja capturado.

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