Goiás

Presos em Catalão suspeitos de integrar organização criminosa especializada em clonar veículos de luxo

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A Polícia Civil de Goiás, através do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Catalão, prendeu preventivamente, na manhã desta terça-feira (30), dois integrantes de uma organização criminosa que atuavam na cidade. As prisões foram em apoio à Polícia Civil do Distrito Federal, através da Coordenadoria de Crimes Patrimoniais/CORPATRI, que investigava os suspeitos há meses. Eles atuavam em Goiás e no Distrito Federal e fariam parte de um esquema de receptação de veículos furtados e roubados, além de promover a adulteração de sinais identificadores dos veículos e falsificar documentos públicos.

Os dois alvos foram localizados em suas residências. Um dos suspeitos, de 47 anos de idade, é empresário do ramo de peças para veículos e o outro, de 44 anos, possui uma loja de venda de motocicletas em Catalão. Após as formalidades legais, os investigados serão encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário do Distrito Federal.

De acordo com as investigações iniciadas pela PCDF,  e que tiveram apoio da PCGO, trata-se de investigação visando desarticular uma organização criminosa especializada em clonar veículos de luxo. Foram cumpridos 09 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão nas regiões de Santa Maria e nos municípios de Novo Gama e Luziânia, no Entorno do DF, e na cidade de Catalão.

As investigações, iniciadas no final do ano passado, deram conta de que o grupo tem atuação no Distrito Federal, Entorno do DF e em Goiás e especializou-se na receptação e adulteração de sinais identificadores de veículos, assim como na falsificação de documentos públicos. O líder do grupo criminoso adquiria e receptava veículos furtados e roubados, escondendo-os para que seus comparsas adulterassem os números de chassi, vidros, motor e placas. Os integrantes da organização criminosa também emitiam documentação falsa (CRLV) e, com a clonagem finalizada, o carro era anunciado a uma rede de receptadores que sabia da procedência ilícita. As investigações mostraram que a maioria dos veículos mais novos e caros, como utilitários e esportivos, era vendido e adulterado para receptadores específicos.

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