DECCEC prende suspeito de receptação e recupera cerca de R$ 50 mil em fios de cobre furtados

A Delegacia Especializada de Crimes Contra Estabelecimento Comercial (DCCEC) prendeu um homem de 58 anos em flagrante e recuperou aproximadamente 80 rolos de fios de cobre sem procedência. O detido não possuía nota fiscal do material, e as investigações apontam que os fios eram produto de furto.

A prisão e apreensão ocorreram nessa quarta-feira (06), em Cariacica. Os rolos de fio estavam na casa do suspeito, que comercializava os produtos de forma clandestina. As informações foram divulgadas em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (07), na Chefatura de Polícia Civil. O delegado-geral, José Darcy Arruda, destacou que, ao investigar a receptação, a PCES coíbe os furtos deste tipo de material.

“Combater esse crime de receptação é, justamente, desestimular as pessoas que praticam esses furtos de fio de cobre e que deixam vias, pontes, praças, às escuras, causando prejuízos enormes ao poder público. Estamos trabalhando no sentido de desestimular essa prática e prender esses receptadores porque eles têm que entender que isso é crime sério e nós vamos agir”, afirmou Arruda.

O titular da DECCEC, delegado Gabriel Monteiro, explicou que a investigação teve início a partir dos registros mais recentes de furtos deste tipo de material na Grande Vitória.  “Nós começamos a investigação para prender quem está receptando esses fios de cobre. Através do Disque-Denúncia, nós iniciamos essa investigação, que durou cerca de dois meses, mapeamos os locais principais e na data de ontem (06) conseguimos localizar essa residência onde era realizado o comércio clandestino”, explicou.

Entre os itens recuperados havia rolos de fios ainda embalados, e outros com aparência de já terem sido usados. Ao todo, o material recuperado é avaliado em, aproximadamente R$ 50 mil. O dono da residência afirmou que adquiria o material de terceiros, sem exigir nota fiscal, e revendia também sem registro. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de receptação qualificada, cuja pena é de até oito anos de prisão, e foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana. As investigações terão prosseguimento, com o objetivo de identificar e prender outros receptadores.

“Eu quero pedir à população que nos ajude com informações. Nós temos um canal específico para isso, que é o Disque-Denúncia 181, um canal seguro. Porque, muitas vezes, esse comércio ocorre em locais escondidos, dentro dos bairros, e o auxílio dos moradores desses locais é muito importante”, frisou o delegado-geral.

Texto: Camila Ferreira

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