Espírito Santo

PCES confirma primeira identificação pelo Banco de DNA

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) confirmou a primeira identificação humana por meio do Banco de Perfis Genéticos do Espírito Santo (BPG-ES), após o início da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O corpo de um homem de 57 anos, encontrado em julho de 2015, no bairro Jockey de Itaparica, em Vila Velha, e encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML), teve seu perfil genético analisado pelo Laboratório de DNA Forense e inserido no Banco de Perfis Genéticos do Espírito Santo como cadáver não-identificado. 

A confirmação pelos peritos do Laboratório de DNA ocorreu após o banco de dados nacional indicar compatibilidade com o DNA de uma filha de pessoa desaparecida, cujo perfil genético foi inserido no Banco do Estado de Minas Gerais.

“Nós fizemos recentemente um mutirão de coleta de famílias que tiveram seus entes desaparecidos e assim conseguimos fazer a primeira identificação”, contou o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.

A Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi lançada em maio de 2021. Até agora, já foram coletados 200 perfis de cadáveres e 85 famílias cadastradas no banco de coletas de DNA. Todas as pessoas mortas sem identificação têm os perfis registrados neste banco, a partir do lançamento da campanha.

“Esse projeto mostra a importância da Polícia Civil em várias frentes de atuação, conseguindo dar respostas e abreviando o sofrimento de famílias com entes desaparecidos”, contou o chefe do Departamento de Laboratórios Forenses, perito oficial criminal Fabrício Pelição. 

Segundo Fabrício Pelição, a tendência é que, com o aumento da inserção de dados, haja um crescimento no número de identificações, abreviando o tempo de investigação da polícia.

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Identificação

“A primeira identificação no Espírito Santo foi possível depois da indicação pelo banco nacional de perfis genéticos da compatibilidade entre uma amostra que foi inserida aqui de um cadáver de 2015, que não foi identificada. Essa amostra foi analisada pelo laboratório forense da Polícia Civil do Espírito Santo e confrontada com outra de uma familiar que tinha um ente desaparecido em Minas Gerais. O laboratório mineiro inseriu o perfil genético dela (familiar) e houve esta compatibilidade”, explicou a perita Oficial Criminal, Carolina Mayumi Vieira.

“O familiar precisa ter um registro, ou seja, um boletim de ocorrência na Delegacia de Desaparecidos. Aí ele será encaminhado ao DML para agendar a coleta no laboratório de material genético. É completamente indolor, por meio de um swab bucal, gratuito e só será usado como parte de identificação”, salientou a perita.

Resultados

Este primeiro resultado positivo no Espírito Santo (são 18 no Brasil até agora) demonstra a importância do comparecimento dos familiares de pessoas desaparecidas para a coleta de DNA e o enorme potencial dos Bancos de DNA como ferramenta na busca e identificação de pessoas desaparecidas. 

Para informações sobre a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, basta entrar em contato com o Departamento Médico Legal, pelo telefone (27) 3225-8260, ou com a Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas: (27) 3137-9065.


Texto: Olga Samara

Assessoria de Comunicação Polícia Civil

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