PCGO prende em flagrante investigados por associação criminosa e estelionato eletrônico

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por intermédio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – GREF/DEIC, prendeu em flagrante delito, nesta terça-feira (22), dois investigados por integrar uma associação criminosa especializada na prática do crime de estelionato “eletrônico”.

Os agentes do GREF/DEIC receberam informações de que uma mulher de Goiânia havia sido vítima do crime de estelionato, qualificado pela fraude eletrônica. Ao prestar declarações, a vítima narrou que uma pessoa a contatou via aplicativo de mensagem dizendo ser seu filho, e solicitou a realização de duas transferências bancárias no intervalo de menos de 2 horas.

A vítima, acreditando estar de fato mantendo um diálogo com o filho, realizou as transferências, totalizando a quantia de R$ 8.790,00. Logo depois, descobriu ter sido vítima de um golpe e foi até a Delegacia de Polícia noticiar o crime. Enquanto era inquirida na sede da DEIC, o autor da fraude insistia em novas transferências, fornecendo diversas contas de comparsas.

Munidos de tais informações, os policiais constataram que a conta bancária para a qual os valores foram encaminhados pertencia a um indivíduo residente em Aparecida de Goiânia. Se dirigiram, então, ao logradouro identificado e lá constataram que o suspeito supostamente vendeu sua conta bancária para outro indivíduo, este residente em Goiânia.

Dada a voz de prisão ao primeiro suspeito por estelionato qualificado pela fraude eletrônica, partiu-se à busca do segundo envolvido no crime, devidamente qualificado, mas não vindo a encontrá-lo até o momento. Em ato contínuo, partiu-se às buscas dos titulares de outras contas não beneficiárias de depósitos, mas indicadas para tanto na conversa entre autor e vítima.

Um terceiro suspeito foi identificado, uma mulher supostamente envolvida com o grupo. As buscas resultaram na captura da investigada, a qual informou ter fornecido a conta bancária para seu genro, o qual a ela alegou utilização lícita.

Logo, os policiais realizaram novas diligências e conseguiram capturá-lo em Goiânia, dando-lhe voz de prisão pelos crimes supracitados. Ambos os capturados confessaram a prática delituosa em sede policial.

Após a confecção do respectivo APF em desfavor dos conduzidos por incurso nos crimes, os presos foram colocados à disposição do Poder Judiciário. O Delegado William Bretz informa que as investigações prosseguirão para a identificação e localização dos demais autores do crime e integrantes da associação criminosa.